sábado, 16 de fevereiro de 2013

SUS que dá certo - Sofia Feldman


Minha experiência e a origem do nome "Semilla"


Vivenciar VER-SUS em Porto Alegre foi uma experiência única na minha vida, tanto quanto acadêmica de psicologia, cidadã, e principalmente ser humano! Não tenho palavras o suficiente para expressar meus sentimentos e pensamentos, as realidades que vivi e todo aprendizado e saber que adquiri.
Muitas vezes pensamos ter certos conhecimentos, quando na verdade estão camuflados de fantasias, foi assim que compreendi que é na prática, na vivência, no sentir, que é no ficar frente a frente com as diversas realidades que nos darão a certeza da existência de conhecimentos e pra além, a de saberes, nos permitindo aprender e a amadurecer, sonhar e buscar realizar!
Toda essa experiência se tornou muito mais válida vivida na coletividade, pois esse é o sentido do SUS, de juntos construirmos uma saúde melhor para todos. E foi assim os primeiros dias do VER-SUS em Porto Alegre, na Casa de Retiro Vila Betânia, realizando palestras e rodas de conversa entre versusianos e palestrantes convidados, compartilhando idéias, expectativas das vivências, o que imaginávamos sobre o Sistema Único de Saúde e suas redes, aprendendo a respeito da região e distritos que iriamos conhecer, também nos familiarizando com as siglas, leis, e toda a história do SUS, etc.
A nossa equipe conheceu duas Gerências Distritais, a Norte Eixo Baltazar e Centro, permanecendo a estadia no Centro na Casa de Retiro Vila Betânia.  Somos compostos pelos cursos de Serviço Social, Psicologia, Enfermagem, Medicina, Saúde Coletiva, Nutrição, e representando as gerências temos a nossa amada Lori, o Dr. Ricardo e a Fátima.
Foram durante os estudos, conversação e confraternização que a nossa equipe descobriu seu nome e sua essência. Relembrando o primeiro dia, quando o grupo se conheceu, a facilitadora Bruna Pedroso fez uma dinâmica conosco, entregando um papel em forma de feijão, para que escrevêssemos em sigilo as sementes que gostaríamos de plantar durante as vivências, e só no último dia revelaríamos nossos desejos e se haviam brotado. E em um segundo momento conhecendo Porto Alegre, tendo como guia turístico o nosso colega paraguaio, – o que foi muito engraçado -, que queria saber do que era feita a cuia do chimarrão, lhe mostramos o porongo, ele ficou admirado e percebeu que no porongo existiam sementes, e foi assim que nomeamos a nossa equipe/família de “Semilla” (semente em espanhol).

Bruna Luísa Dobbert